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Luanda já não é a cidade mais cara do mundo

Luanda deixou este ano de ser a capital mais cara do mundo para viver, depois de ter liderado o ranking durante o ano passado. Agora é superada por Hong Kong, pertencente à região administrativa especial da República Popular da China.

A Mercer, empresa especializada em consultoria, acaba de lançar um ranking com as cidades mais caras do mundo para viver e refere que a capital de Angola saiu do primeiro lugar para a sexta posição do ranking das cidades mais caras do mundo.

De acordo com o estudo, Angola e Chade são os países africanos que aparecem no top dez. A nível da Europa estão duas cidades suíças, Zurique e Berna, enquanto que a Ásia domina o ranking com seis.

A nível da Ásia, a China, o gigante do continente, aparece com três cidades, Hong Kong, Pequim, a capital política do país, e Xangai, a capital económica. A lista asiática inclui Tóquio (Japão), Singapura e Seul (Coreia do Sul).

Neste ranking, Lisboa – a única cidade portuguesa presente no estudo – registou a maior subida de sempre ( 44 posições em relação ao ano passado), ocupando actualmente a 93.ª posição da lista que reúne as cidades mais caras do mundo em termos de custo de vida.

“Os factores que motivam esta subida são maioritariamente decorrentes de variações do euro face ao dólar, mas reflectem também uma subida de preços generalizada da cidade nas áreas da habitação, restauração e combustíveis”, explica a Mercer.

O estudo da Mercer – que utiliza Nova Iorque, EUA, como cidade-base e o dólar norte-americano como referência – é um dos mais abrangentes do mundo e foi desenvolvido para ajudar as empresas multinacionais e os governos a definirem estratégias.
Piores capitais para viver
Dakar (Senegal), Harare (Zimbabwe), Tripoli (Líbia), Douala (Camarões), Argel (Argélia) e Lagos (Nigéria) são algumas das cidades africanas que fazem parte do top das dez piores para se viver, a nível do mundo, sendo a lista liderada por Damasco, a capital da Síria.

No mesmo lote, estão ainda as cidades de Daca (Bangladesh), Carachi (Paquistão) e Port Moresby, Papua (Nova Guiné).

A empresa britânica Economist Intelligence Unit (EIU), que fornece serviços de pesquisa e análise nacionais, industriais e de gestão em todo o mundo, lançou recentemente o seu ranking anual – The Global Liveability Index 2018 – relevando as piores (e as melhores) cidades do mundo para viver.

Para averiguar o nível de habitabilidade das 140 cidades em análise, o Economist Intelligence Unit examinou 30 factores, enquadrados em cinco categorias distintas: estabilidade, cuidados de saúde, cultura e meio ambiente, educação e infra-estruturas.

As cidades que fizeram parte da pesquisa receberam pontuação numa escala de um a 100 (um ponto foi atribuído a condições de vida intoleráveis e 100 pontos traduzem uma situação ideal).

“Qualquer cidade com uma pontuação inferior a 50 terá a maioria das condições de vida severamente restritas”, lê-se no relatório.

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