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População angolana pode aumentar para 33 milhões

As projecções mostram que até 2022 Angola terá 33 milhões de habitantes, informou ontem, em Luanda, o ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca. Ao falar na cerimónia de apresentação do relatório sobre a Situação da População Mundial e Estudos Temáticos do censo e as tendências de crescimento em Angola, Pedro Luís da Fonseca disse que o crescimento previsto pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) obriga o Executivo e a sociedade em geral a tomar decisões fundamentais no Orçamento Geral do Estado (OGE), para garantir emprego e a melhoria da condição de vida dos habitantes.

De acordo com dados do Censo Geral da População e Habitação realizado em 2014, Angola tem 28.4 milhões de habitantes e a taxa de fecundidade é de 6,2 filhos por mulher. Nas zonas rurais é mais alta, chegando a atingir 8,2 filhos. O ministro da Economia e Planeamento frisou que a crise financeira e económica registada na segunda metade de 2014 teve efeito negativo sobre a população, provocando o aumento do desemprego.

Pedro Luís da Fonseca lembrou que os países com alta taxa de fecundidade e que não têm um crescimento económico dinâmico deparam-se com dificuldades em providenciar educação, assistência médica e social à população, colocando em risco a estabilidade das famílias e da sociedade.

A intervenção do Estado, mediante a distribuição do rendimento, pela via orçamental, disse o ministro, tem-se reflectido na elevação e melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), impedindo a degradação registada em 2014.

A representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Flor-bela Fernandes, revelou que, anualmente, se registam em todo o mundo 99 milhões de gravidezes indesejadas e mais de 300 mil mulheres morrem durante a gravidez ou parto “porque não têm escolhas reais em cuidados de saúde materna”.

Florbela Fernandes acrescentou que, diariamente dezenas de milhares de meninas são forçadas a casar e a iniciar a maternidade ainda na puberdade. “Não desfrutam do exercício de escolha nas suas vidas e o impacto vai além do nível individual, para as famílias, comunidades e nações”.

A representante do Fundo das Nações Unidas para a População referiu que “as famílias reduzidas têm maior oportunidade de inserção com muitos outros direitos, como saúde e educação, rendimento adequado e liberdade de decidir sem discriminação”.

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