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Grevistas do CFL repõem serviços mínimos

Os trabalhadores do Caminho de Ferro de Luanda retomaram, nesta quinta-feira, os serviços mínimos, com a circulação de um comboio no trajecto Viana Bungo, actividade interrompida há quatro dias, no quadro da greve geral.

Este é o primeiro passo positivo das negociações que decorrem entre o Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários e a Administração do CFL, depois de nove dias de diferendo, por falta de acordo no principal ponto do caderno reivindicativo de 19 pontos.

Trata-se do aumento salarial na ordem de 80 por cento, que a administração do CFL diz não ter capacidade para corresponder.

A propósito do levantamento parcial da greve, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do CFL, Augusto Osório, confirmou existir já um acordo que permitiu a retoma dos serviços mínimos, com os dois comboios. Em face do entendimento alcançado entre as partes, na sexta-feira próxima (25), os trabalhos voltam à normalidade, com a reposição dos 17 comboios diários.

Os trabalhadores do CFL iniciaram no dia 14 uma greve geral por tempo indeterminado, por não terem chegado a consenso com a administração da empresa em um, dos 19 pontos da Declaração de Greve: aumento salarial de 80 por cento. Além da questão salarial, o caderno reivindicativo de 19 pontos inclui a melhoria das condições de trabalho e a actualização das categorias laborais.

Em virtude de os serviços mínimos terem sido cortados, o Ministério dos Transportes informou terça-feira última, que solicitou ao Executivo uma requisição civil, ao abrigo da Lei de Greve (23/91 de 15 de Junho), para substituir os trabalhadores grevistas do Caminho de Ferro de Luanda (CFL).

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