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Crédito bancário representa 14% do PIB

O crédito bancário ao sector privado angolano representa apenas 14 por cento PIB (USD 102 mil milhões - dados de 2017), valor muito abaixo se comparado com outras realidades, afirmou o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social.

Manuel Nunes Júnior, que falava esta quarta-feira, na Conferência sobre Financiamento ao Sector Privado, pediu apoio aos bancos comerciais para que o credito à economia aumente, para que o País entre numa rota de rápido crescimento económico, aumentado a produção nacional, emprego e rendimentos dos angolanos.

Em jeito de comparação, o governante apontou países como Brasil, África do Sul e Marrocos, onde o peso do crédito à economia no PIB atinge valores superiores a 50%.

Dado o baixo valor do crédito sobre o PIB, o ministro referiu que ainda existe muito espaço para o crescimento do financiamento dos bancos à economia do País.

O Banco Nacional de Angola realizou um estudo em que identificou os principais constrangimentos para concessão de crédito, pelos bancos comerciais ao sector privado, quer do lado da procura, quer do lado da oferta.

Este estudo, aponta que do lado da procura, isto para os tomadores dos empréstimos, os principais constrangimentos são as elevadas taxas de juro e as garantias exigidas pelos bancos.

Do lado da oferta, ou seja do lado dos bancos comerciais, os principais constrangimentos encontrados são a falta de contabilidade organizada nas empresas e o baixo nível de literacia financeira.

Para o ministro de Estado, tais constrangimentos podem e terão de ser “removidos” para que o crédito possa fluir na economia, tendo o Estado um papel importante a jogar.

Recorde-se que experiências sobre gestão do crédito malparado, financiamento ao sector privado em Angola- Constrangimentos e soluções, financiamento à Agricultura e à agro-indústria, constam dos temas em análise na primeira conferência sobre financiamento do sector privado, promovido pelo Banco Nacional de Angola.

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