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BFA e BAI disputam primeiro lugar de maior banco privado


O Banco de Fomento Angola (BFA) é o maior banco privado da actualidade e já esteve perto de ser o maior banco da praça angolana em termos de activo em 2015, quando a diferença com o Banco de Poupança e Crédito (BPC) foi de 110 mil milhões Kz, segundo os relatórios Banca em Análise da Deloitte cruzados com os relatórios e contas dos respectivos bancos.

O BPC encerrou o ano de 2015 na posição de maior banco angolano com um activo total de 1.339 mil milhões Kz e o BFA ocupou a segunda posição com 1.229 mil milhões Kz, uma diferença de 110 mil milhões Kz a separar os dois bancos.

Em 2016 o BPC distanciou-se significativamente, com uma diferença de 325 mil milhões Kz, e em 2017 a diferença de activos entre ambos bancos disparou para 412 mil milhões Kz. A posição de segundo maior banco (o primeiro, excluindo os bancos públicos), em termos de activo, tem vindo a ser disputada entre o BFA e o BAI há quatro anos consecutivos, de acordo com os relatórios e contas dos respectivos bancos. O activo de um banco é todo o bem que contribui para gerar mais dinheiro.

O activo pode ser fixo, circulante, funcional ou intangível, como aplicações financeiras e créditos a clientes. Em 2016, os papéis voltaram a inverter-se, passando o BAI a ocupar o segundo lugar na hierarquia dos maiores bancos de Angola com activos avaliados em 1.365 mil milhões Kz e o BFA desceu para a terceira posição com 1.312 mil milhões Kz. Neste vai e vem, o BFA retomou a segunda posição no ranking de maior banco de Angola em 2017, em que os activos foram avaliados em 1.443 mil milhões Kz e o BAI ficou na terceira posição com praticamente o mesmo valor registado em 2016.

O BAI, actual segundo maior banco privado angolano, está no mercado há 21 anos e o seu accionista maioritário é a Sonangol (com 8,50%) enquanto o BFA existe há 25 anos e é detido pela Unitel (com 51,90%) e pelo BPI de Portugal com 48,10%. No histórico da evolução dos activos dos bancos, o BIC ocupou o terceiro lugar em 2014 e 2015, mas foi “destronado” em 2016 pelo Banco Económico, que “renasceu das cinzas” do extinto Banco Espírito Santo Angola (BESA).

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