Burundi expulsa representantes da Organização Mundial da Saúde do país
Hoje(15), é oficialmente o último dia que os representantes da Organização Mundial da Saúde(OMS) têm no Burundi, após serem acusados pelo governo de interferirem na gestão do coronavírus no país.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Burundi endereçou uma carta ao escritório africano da OMS.
Na carta o ministério dava a conhecer que quatros representantes da organização localizados no país eram considerados como “persona non grata“.
A expressão que vem do latim significa “pessoa(s) indesejada(s)”.
Burundi expulsa representantes da Organização Mundial da Saúde do país
Esses homens fazem parte da equipa de resposta ao combate do coronavírus naquele país.
Entretanto, o governo burundiense acusa a equipa de “interferência inaceitável na gestão do coronavírus”.
Por isso foram expulsos do país, conforme informou a agência France Press.
A saber que o Burundi conta com 15 casos confirmados de coronavírus.
Desses casos já foram recuperados 7 pacientes e houve uma morte.
No entanto, não é a primeira vez que os quatro especialistas entram na lista negra do governo do Burundi.
Segundo fontes diplomáticas e administrativas, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país já havia iniciado o processo de expulsão dos quatro funcionários em abril.
Porém, o processo tinha sido suspendido após conversações entre o chefe de Estado Pierre Nkurunziza e o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ademais, as conversações só serviram para adiar o que veio a acontecer nesta semana.
O governo do Burundi anunciou com “honra” a expulsão dos quatro especialistas.
O que não agradou muito à oposição, que contestou as medidas pelo governo tomadas.
Estas expulsões ocorrem alguns dias antes das eleições presidenciais e legislativas de 20 de maio.
Uma vez que está aqui, saiba o que a OMS falou sobre o número de infectados por coronavírus em África.
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