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Empresas não core da Sonangol serão as primeiras a privatizar – IGAPE

As empresas e participadas não core da Sonangol irão integrar a primeira fase e segunda fases do programa de privatizações, entre o último trimestre deste ano e 2020, revelou hoje em Luanda o presidente do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

De acordo com Valter Barros, que falava no Fórum do Mercado de Capitais, irão seguir-se empresas de seguros, telecom, banca e transportes, entre outras.

Também serão alienados activos nos sectores da hotelaria e turismo (nomeadamente unidades hoteleiras feitas no CAN 2010), a empresa do pólo da Zona Económica Especial (Viana) e empresas lá instaladas. Para venda estão ainda companhias do sector agrícola (fazendas do Estado e indústrias de agronegócio).

A primeira fase do processo inicia-se no terceiro trimestre de 2018 e prolonga-se ao longo do próximo ano. A segunda fase decorre ao longo de 2020 e a terceira no ano seguinte.

Valter Barros adiantou que as privatizações serão feitas preferencialmente através do mercado de valores mobiliários, via IPO (dispersão em bolsa) ou block trade, em função dos sectores, sendo que deverão estar excluídos equipamentos como portos e aeroportos.

A estabilização macroeconómica, incluindo em termos cambiais e de inflação, serão determinantes para o sucesso do processo, admitiu o responsável do IGAPE, que revelou que, nalguns casos, o Estado poderá alienar 100% das empresas.
O PCA da Sonangol, recorde-se, revelou na semana passada que a petrolífera vai alienar 52 empresas do seu universo, incluindo a participação de 25% na Unitel.

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