Header Ads

Marcas de café “Made in Angola” não travam produtos importados

O sector do café é um dos mais importantes da actividade produtiva do país, pelo volume de receitas que ele gera e o número de empregos que cria. Este é por si, um grande impulsionador da economia tanto dos países produtores como também dos compradores.

Mas apesar do país possuir condições climáticas favoráveis à cultura do café, terras aráveis e potencial para alcançar níveis elevados de padrões de qualidade, está ainda aquém do seu nível máximo de produção, caracterizada por uma desarticulação no circuito de produção e comercialização nos mercados, devido à falta de indústrias de transformação.
Aliado à esta problemática, o sector apresenta ainda um défice de quadros qualificados e de infra-estruturas de apoio ao fomento e à investigação, assim como a falta de tecnologias modernas e de incentivos, quando comparado com outras culturas disponíveis no mercado nacional.

Ainda nesta senda, as dificuldades de acesso às áreas de produção, a falta de meios para o escoamento do “bago vermelho” fazem da comercialização desta cultura uma actividade fraca no país.
Durante a ronda do JE a alguns supermercados para verificar os preços do café praticados por estas superfícies comerciais, constatou -se que em alguns há falta do produto nacional e quando há, é em poucas quantidades. E com vendedores informais, que se colocam à porta destes para adquirem o produto e revender, levando a que em pouco tempo as lojas fiquem sem ele.

Por exemplo no supermercado Kero, o preço do café importado Delta custa 10 mil kwanzas, cinco quilos. Um quilo da mesma marca pode custar 1.399kz. O Royalde 500g sai a 1.440, o Coffee Sensantion de um quilo esta a custar 2.590kz. No mesmo supermercado, o Decaf de 1,5 quilo custa 4.149kz. Ja para o nacional o preço varia consoante os quilos do grão. Por exemplo, o Ginga Lobito de cinco quilos está contado em 4.290 kwanzas, com o preço promocional do mês, sai a 3.890. O Ginga Bwé de 500 gramas custa 550 kwanzas.
No Alimenta Angola, os preços não fogem muito dos outros, apesar na ligeira variação. Por exemplo, o Delta de um quilo custa 1.399 kwanzas, o Chávena de um quilo a 1.899, o Gold a 1.700, o Decaf a 1.490, o Plantinum de um quilo sai a 2.600, o café Tradicional custa dois mil kwanzas, no caso dos importados.
Para o café nacional, o preço da marca Gabela de cinco quilo está a ser comercializado a 4.200 kwanzas. O Cazengo a 890kz, o Caculo a 710, o Ginga a 749, Lobito a 845, Ginga Bwe de 500 g a 550, e o Bela Negra de 500g fica a 329 kwanzas.
Na Maxi, o café Delta de dois quilos sai a 5.200 kwanzas. O lote chávena, Delta Q de um quilo está 1.690, o Royal a 2.880, Coffee Sensantion 2.560 e o Decaf a 3.499 kwanzas. Ao passo que o nacional Ginga Lobito 2,5 quilos custa 3.490 kwanzas, o Ginga Bwé de 500 grmas a 650, o Ginga 939 e 849 kwanzas para um quilo do café Lobito.

Já na Shoprite, o café Lobito de um quilo custa 1.990 kwanzas, o Ginga Bwé está 1.300, o Ginga de 500 gramas sai a 722, o Lobito de 500 gramas a 842 kwanzas. O importado Royal de um quilo custa3.420 kwanzas, Coffee Sensantion custa 890kz, o Decaf de dois quilos custa 5.999 kwanzas.

Sem comentários

Com tecnologia do Blogger.